O presidente do Petro Atlético de Luanda admitiu, hoje, em Luanda, a possibilidade de vir a concorrer para um lugar de destaque na Confederação Africana de Futebol (CAF), mas não para já.
Por enquanto, disse Tomás Faria, o foco está em fazer do Petro campeão africano de futebol.
Questionado sobre se os pontos que tem vindo a somar na CAF em decorrência do desempenho dos Tricolores nas competições africanas lhe dão conforto para para mirar cargos de relevo naquela organização continental, o dirigente desportivo disse que isso será visto a seu tempo.
Tomás Faria fazia o balanço da 46.ª Assembleia Geral Ordinária da CAF, realizada em Adis Abeba, Etiópia, em que participou, na qualidade de convidado do organismo liderado pelo sul-africano Patrice Motsepe.
“Devido à boa posição do Petro no ranking da CAF, passei a ser um convidado VIP em assembleias da organização, cujos cargos, regra geral, são reservados a figuras que se destacam a nível do futebol africano”, afirmou. “Portanto, é uma possibilidade”, completou, referindo-se a uma eventual candidatura sua para um lugar eletivo na Confederação Africana de Futebol.
Sobre a presença do Petro na lista da CAF, na categoria de melhor clube africano 2024, o dirigente desportivo afirmou tratar-se de um reconhecimento natural das boas prestações dos Tricolores nas competições africanas.
Nas últimas seis épocas, lembrou, o Petro marcou presença cinco anos consecutivos na fase de grupos da Liga dos Campeões, tendo atingido, pelo menos em uma ocasião, a meia-final e em outra, os quartos de final, feitos a que se junta uma participação na Taça Nelson Mandela.
“isto permitiu somar muitos pontos no ranking da CAF, razão pela qual aparecemos entre os dez melhores clubes de África”, notou.
A presença de clubes angolanos na fase de grupos da CAF, na presente época desportiva, na opinião do presidente do Petro, deve-se, em certa medida, ao nível competitivo que o campeonato nacional ganhou com o ritmo de jogo que os Tricolores trazem das competições continentais para o Girabola.
“A fase de grupos impõem-nos um ritmo competitivo muito alto e quando viemos para as competições internas, os nossos adversários obrigam-se a subir os seus níveis competitivos, para fazer-nos frente”, afirmou.
Tomás Faria atribuiu o mérito de tudo que tem conseguido na liderança do Petro a Deus, à Sonangol (patrocinadora oficial do clube), aos colegas de direcção e colaboradores, aos técnicos e atletas, aos sócios e adeptos, mas também à família.
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