No âmbito do programa de promoção da saúde dos colaboradores, a Área Social do Petro de Luanda promoveu, esta sexta-feira,, uma palestra subordinada ao tema “Felicidade ocupacional”. O evento, prestigiado com a presença do presidente do clube, Tomás Faria, e que juntou colaboradores das mais diversas áreas do clube, teve lugar na sala de ginástica do edifício sede, no Eixo- Viario.
O painel de palestrante, constituído por uma psicóloga, um especialista em saúde e um mestre em gestão de saúde, incidiu as abordagens, essencialmente pedagógicas, nos métodos para o alcance da felicidade ocupacional e nas técnicas para mitigar e controlar o stress ocupacional.
A psicóloga Maria Jacinto alertou para a necessidade de prestar permanente atenção aos sinais e sintomas da depressão e ansiedade, dois dos principais transtornos que levam os colaboradores da Sonangol a recorrerem ao Projecto Wajiza, programa de gestão de stress da empresa. Em alguns casos, disse, os referidos transtornos evoluem para quadros clínicos que levam ao internamento de colaboradores, até mesmo a juntas médicas.
Um dos sinais destes transtornos, assinalou, é a mudança brusca de humor. “Quando um colega, de repente, muda de comportamento, a primeira coisa a fazer é conversar com ele, porque, por vezes, uma palavra amiga pode fazer a diferença”, recomendou.
O médico do trabalho, Bernardino António, citou a Organização Mundial da Saúde (OMS) para lembrar que “quando falamos de saúde, falamos do bem estar físico-mental e social do indivíduo e não apenas da ausência de doenças”. Um dos sinais de que a pessoa goza de saúde mental, lembrou, é a capacidade de lidar com adversidades da vida com equilíbrio, sem descompensar com stress.
Dormir entre 7 e 8 horas, tempo ideal para o repouso diário, de acordo com o médico, ajuda a reparar os danos que as pressões do dia a dia causam ao organismo. Entre especialistas, calcula-se que o processo de recuperação de danos começa entre 22h30 e 23h00, razão pela qual recomendam que a esta hora as pessoas deveriam estar a dormir.
O mestre em gestão de saúde Emílio Alberto apontou o inconformismo como um dos factores passíveis de desencadear um quadro depressivo. “Devíamos nos dar por satisfeitos com os ganhos que conseguimos com o nosso trabalho”, aconselhou. “Isso não anula a vontade de querer mais, porque o ser humano é um ser insatisfeito por natureza”, sublinhou. De acordo com o especialista, “quando a vontade de querer mais do que se tem se torna uma obsessão, isto já é perigoso “. “Geralmente, quando alguém está ansioso é porque tem alguma coisa que o preocupa e que não consegue partilhar com outras pessoas”, conclui. Antes da palestra, os participantes fizeram exercícios físicos para descontrair. O presidente do clube, Tomás Faria, agradeceu aos palestrantes pela forma pedagógica com que dissertaram sobre o tema e aos colaboradores pelo interesse demonstrado.
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