Marcos dos Santos, atleta do Petro de Luanda, que bateu no domingo o seu próprio recorde e a melhor marca nacional nas provas de 100 metros em jogos olímpicos, atribui o feito ao presidente do clube, Tomás Faria, cujo apoio “foi decisivo”.
O atleta, que representou o país nas provas de 100 metros, nos Jogos Olímpicos que decorrem em Paris, melhorou o seu tempo, depois de correr na quarta série preliminar, ao cronometrar 10.31s, menos 11 décimas que o seu melhor tempo, 10.42, o recorde nacional.
Com este feito, Marcos dos Santos passou à segunda eliminatória, onde cronometrou 10.40s, tornando-se no primeiro corredor angolano a passar uma eliminatória nos Jogos Olímpicos.
A 24 de Fevereiro do ano em curso, o atleta colocou o seu nome à ribalta ao conquistar o 3º lugar na prova dos 100m, no Meeting Internacional de Pretória, na África do Sul, onde estabeleceu em 10.42s, o recorde nacional.
Desde então o clube manteve a visão e custeou toda a preparação do velocista no Brasil.
Antes de Marcos, a melhor marca nacional na distância durava 32 anos, desde os Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, estabelecido por Afonso Ferraz.
Sobre a brilhante prestação nos Jogos Olímpicos de Paris, o atleta destaca o empenho pessoal do presidente do Petro, mas sobretudo a confiança que Tomás Faria deposita em si.
“Fiz a preparação no Brasil, durante dois meses, num esforço que envolveu custos financeiros e muita confiança do presidente do clube, a quem deixo um agradecimento muito profundo pela força que me tem dado” disse o atleta.
Marcos dos Santos, que estende os agradecimentos ao professor Jaime, com quem esteve no Brasil, revela ter recebido elogios da imprensa internacional, pelo grau de preparação com que se apresentou na prova. “Estivemos muito bem na partida e só perdemos as semifinais por falta de apoio clínico”, disse.
Segundo o atleta, a delegação angolana não tinha pessoal clínico, o que o privou de sessões de recuperação (massagem e alongamento) a que os outros tiveram acesso em 45 minutos de recuperação, o que terá ditado, em grande medida, a sua eliminatória.
“Preparei-me bastante e sinto-me feliz por ter participado e honrado a bandeira de Angola”, assume.
Oiça as declarações do atleta:
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