O Petro de Luanda perdeu por 31 – 28, diante do 1° de Agosto, ontem a tarde, na cidade argelina de Oran, a final da 31ª edição da Supertaça Africana de Andebol feminino.
Ao intervalo registava-se um rigoroso empate (13-13) que reflectiu o equilíbrio reinante ao longo dos primeiros 30 minutos.
Na etapa complementar o quadro não se alterou muito com lances de parada e resposta.
As comandadas de Luís Chaves apostaram forte no contra-ataque e nas transições rápidas defesa – ataque, enquanto do lado oposto as acções eram mais cautelosas, sobretudo com recurso ao ataque posicional.
Eneleyde Guevara, do lado do 1º de Agosto e Marta Alberto por banda do Petro, foram duas guarda-redes com bastante influência no jogo, face ao elevado desempenho que tiveram, defendendo vários remates, sobretudo de segunda linha.
Para chegarem a esta segunda edição da prova disputada por quatro equipas, o 1° de Agosto eliminou o DGSP do Congo Brazzaville e o Petro ultrapassou o Al Ahly do Egipto, vencendo por 26 – 23.
Tal como no primeiro jogo, diante do Al Ahly, Vilma Nenganga foi uma das unidades mais produtivas entre as tricolores, tanto no ataque como nas acções defensivas, sendo novamente distinguida como MVP.
O Etoile du Congo, em 1995, foi o primeiro vencedor da prova, seguido do Petro, no ano seguinte. Em 1997, o título escapou, pela última vez de Angola, mercê da vitória do África Sports de Abidjan.
De 1998 à 2014, o sete petrolífero venceu todas edições, tendo o ciclo sido interrompido em 2015, até 2022.
As tricolores somam 18 troféus da Supertaça na sua galeria, contra 8 do arqui-rival 1° de Agosto.
Petro Atlético – Energia para Vencer