O Petro de Luanda aterrou no Dundo com gana de vencer e seguir para a final e por isso entrou de rompante e mortífero. Na primeira oportunidade não facilitou.
Na sequência de um pontapé de canto e depois de uma jogada de insistência, Soares assistiu Kinito que à boca da baliza desbloqueou o resultado. Estavam jogados dois minutos.
Tinha o Petro o jogo controlado. Em mais uma acção ofensiva, Gleison e Eddie Afonso entendem-se perfeitamente. O lateral direito descobre Tiago Azulão que com um toque subtil apesar da presença de um adversário alargou a vantagem para dois a zero. Estavam decorridos 10 minutos.
Aos 22′ Alexandre Santos é forçado a mexer no xadrez por lesão de Gleison. Job foi chamado para a missão.
Apesar da forte pressão da equipa adversária, o Petro soube segurar o resultado e a passagem do minuto 34′ Job na cobrança de um pontapé de canto, localiza Tiago Azulão que de cabeça atira para zona inalcançável por Leonardo. Azulão marcava o 121° golo ao serviço do Petro de Luanda.
Veio a segunda parte. Alexandre Santos e pupilos entraram com a lição bem estudada e geriram a vantagem. Três a zero, o Petro vai à final discutir a revalidação da Taça.
“Fizemos um jogo muito controlado, a equipa apresentou-se bem porque nos preparamos ao longo destes dias para encontrarmos um ambiente extremamente difícil como tivemos aqui. Conquistámos a passagem para a final, é o que queríamos, estamos de parabéns. Quando se chega à final não podemos pensar noutra coisa, se não conquistar o título da Taça de Angola. Nós queremos fazer a dobradinha, e por isso é que jogámos a este nível e fizemos por crer”, declarou Luís Garcia técnico adjunto.
Petro de Luanda – Energia para Vencer.